domingo, 31 de agosto de 2008

NADA DE FESTA!


Adorei ter feito a festa de 01 ano da Laura.Curti escolher o tema e escolher a casa de festas. Planejei tudo com muito carinho.

Em outubro do ano passado fechei contrato, paguei em duas vezes: novembro e dezembro. Em janeiro paguei as lembrancinhas e fevereiro os centos de docinhos, salgadinhos e bebidas.

No dia da festa, a decoração estava linda! A família reunida, amei. As crianças curtiram todos os brinquedos, desde as piscinas de bolinhas à pista de dança!

Obviamente, eu já estava planejando a festa de aniversário de 02 anos da Laura. Mais óbvio ainda, em proporções maiores com o tema Sapo Keroppe ou Boneca de Pano ou Minnie.

Mas numa conversa com meu marido este final de semana, resolvemos não fazer mais festa.

Acontece que meu carro está indo mensalmente ao mecânico. Já pensou se o motor do Golf der um problema mais sério ou deixar de oferecer segurança pra nós????

Ficou decidido que no início do ano trocaremos de carro. Talvez eu realize meu sonho de ser proprietária de um Honda Civic Hidramático, mas para tanto, adeus festa!

Puxa vida... eu já estava com um pré-orçamento de um milheiro de balas personalizadas de uma empresa paulistana. Mas, apesar do coração cortado, sei que é para o nosso bem.

Mas tudo bem, considerando que a Laura faz aniversário todo o ano, não faltarão oportunidades.



Rapidinha sobre a Laura 1: Minha filha aprendeu a contar! Mas acontece que ela deve ter vocação para cientista, engenheira ou astronauta, já que ela conta em PA e PG : "doix", "cato", "ôto", "catoze".

Rapidinha sobre a Laura 2: Acho que ela está aprendendo o conceito de uma palavra tão simples, mas tão odiada por ela, que é a palavra "NÃO".

Rapidinha sobre mim: Após quase 05 anos sem férias no escritório, eu não aguento mais! Literalmente, estou cansada, desanimada e no meu limite.















domingo, 24 de agosto de 2008

EROTIZAÇÃO PRECOCE - O SEXO COMO PRODUTO



Há algum tempo, as bandas de axé arrastavam legiões de espectadores com uma mistura de melodias contagiantes, dançarinas com pouquíssima roupa e coreografias sensuais.



Crianças que ainda nem sabiam falar já usavam roupas sensuais e imitavam as famosas coreografias de se abaixar na boca da garrafa ou de remexer a bundinha. Logo depois chegou a mania do funk, cujas letras de música, absolutamente impróprias para crianças, reforçavam a vulgarização do sexo e a banalização da relação afetiva entre homem e mulher. Os programas de auditório, exibidos durante as tardes de domingo, entrevistam modelos que posaram nuas em revistas masculinas. Cenas de sexo em novelas, beijos quentes em propagandas de refrigerante: o sexo é vendido como produto e virou atração indispensável na hipnose exercida pela mídia.



A erotização precoce nada mais é do que um fenômeno gerado pelas situações descritas acima, de acionamento dos impulsos sexuais, muitas vezes de maneira inadequada à idade, conduzindo a criança a entrar no mundo sexual adulto muito cedo, atropelando fases do desenvolvimento e prejudicando o processo de aprendizagem afetiva dos pequenos. Ou seja, a sexualidade, entendida como elemento presente em todos os estágios de desenvolvimento do indivíduo, acaba sendo desviada para o erótico, o excitante, o sensual, quando na realidade deveria ser canalizada para a construção das emoções, das relações sociais, da experimentação de papéis e do desenvolvimento da afetividade.



O fator que mais influencia para que a erotização precoce aconteça é a dinâmica familiar desequilibrada e a falta de limites nas atividades diárias das crianças. A TV (principalmente novelas), a internet, os videogames, as músicas com letras de má qualidade, as propagandas abusivas e a falta de monitoramento por parte dos pais, aliada à ausência de uma noção de lazer mais saudável, mostram uma realidade desastrosa. De acordo com dados do Painel Nacional de Televisão do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), que mede a audiência nas principais capitais brasileiras, em 2005 o brasileiro passou, em média, cinco horas em frente à televisão e as crianças na faixa etária entre 4 e 11 anos, dedicaram 4 horas e 51 minutos diários aos programas televisivos.



Dá para evitar?



Partindo da idéia de que a criança aprende e desenvolve sua personalidade baseada na dinâmica da família, nos exemplos das pessoas de convivência mais próxima e nos limites estabelecidos pelos responsáveis por ela, a tarefa para evitar tal fenômeno é sua, pai e mãe. Culpar a mídia que produz porcarias ou criticar o governo que não controla ou não pune de maneira eficaz os meios de comunicação não são atitudes que promovem mudança. A realidade é outra.Os pais são os únicos que podem estabelecer disciplina e filtrar o que entra em casa e na vida dos filhos.


Censurar certos programas de TV, monitorar o uso da internet e selecionar brinquedos podem ajudar, e muito, para uma vida mais tranqüila e menos influenciável.

Além de tudo isso, se cada cidadão emitisse sua opinião enviando cartas ou e-mails para as empresas responsáveis pela veiculação de imagens ou materiais inadequados à criança o combate à erotização precoce seria potencializado. Mas não se esqueça: a melhor ação ainda é o limite estabelecido no lar.


Limites, sim, mas com bom senso


Comece a assistir com olhos críticos aos programas televisivos. Novelas, noticiários e propagandas são fontes perigosas de erotização precoce e violência, criando necessidades e induzindo a comportamentos indesejáveis. Você não precisa proibir a TV. O bom senso deve estar presente nos limites estabelecidos pelos pais. Se o tempo dedicado à televisão está atrapalhando ou superando o tempo de convivência familiar, alguma coisa está errada.Para facilitar o controle do conteúdo ao qual a criança tem acesso, mantenha os televisores e computadores em locais de circulação da casa, jamais no quarto dos filhos.



Mesmo que a internet seja utilizada para pesquisa escolar, a criança não precisa ficar isolada no quarto. Além do acompanhamento constante dos pais, existem ferramentas de filtragem que dificultam o acesso a páginas com conteúdo proibido ou inadequado às crianças. Informe-se sobre isso. Não perca tempo!



É possível programar o computador para desligar em horários estabelecidos pelo usuário. Se você estipular como regra da casa desligar o computador às 20 horas, a máquina fará o serviço sozinha. A famosa frase “só mais um pouquinho” não terá mais sentido e a criança irá aprender a finalizar suas atividades virtuais no horário certo. Descubra formas de lazer alternativas: jogos, passeios, exposições, piqueniques, momentos agradáveis em família.


Não adianta proibir ou diminuir o horário de uso da televisão e internet se você não proporciona outras atividades prazerosas para seu filho. Os pequenos precisam da iniciativa dos pais para descobrir outras formas mais saudáveis de diversão.

Discernimento



Não incentive atitudes erotizadas que a criança venha a reproduzir: danças sensuais, piadas, roupas insinuantes. Tome cuidado com letras de músicas que incentivam a prática da violência, traição, mentira, desvalorização dos sexos, uso de drogas. Diversifique o repertório musical na sua casa e deixe à disposição dos pequenos uma variedade de canções educativas e de músicas de qualidade. Assista a alguns programas junto com seu filho e ajude-o a discernir os aspectos positivos e negativos. Sua criança precisa desenvolver o senso crítico para saber fazer escolhas com autonomia e bom senso.E lembre-se: crianças que convivem com formas de lazer saudáveis e aproveitam o tempo de maneira produtiva dificilmente serão influenciadas a seguir os modelos duvidosos da mídia.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A Laura é de quem????


Ontem a noite...

Minha mãe:
-
A Laura é da vó?

A Laura:
-
Não.

A minha mãe repetiu:
- A Laura é da vó?

A Laura:
-
Não.

Daí entra eu toda metida....

Eu:
-
Então a Laura é da mãe!!!

A Laura:
-Não.

Eu indignada:
- Então a Laura é de quem?????

A Laura:
-Tuta.
(Tuta é a babá que cuida dela nas terças e sextas-feiras)

Hoje continuamos a brincadeira....

Eu:
- A Laura é da mamãe?

Laura:
- Bobó (entende-se vovó)

Eu não muito conformada:
-Então a Laura é do papai?!???

Laura:
- Nãooooo, da Nana!
(Nana é minha irmã)









Quem é a garota da foto comemorando seu 1.º aniversário em 1978????


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Uniforme é bom!

Só entendi o verdadeiro valor e função do uniforme depois que passei da idade de usá-lo. (O quer não é muito estranho de se esperar de mim kkk)

Pois bem, a Laura começou a frequentar o berçário logo após o término da minha licença maternidade. Não adotei o uniforme desde o início porque não há numeração para bebês.

No entanto, passado mais de um ano, notei que todos os seus amiguinhos usavam uniforme, mesmo minha F5, foi quando resolvi comprar.

E não é que ela é a F5 uniformizada mais linda do jardim de infância?
(Aos meus olhos, claro.)

Foi tão bom, melhor coisa que eu fiz. Nossa, como economiza roupa. O tecido é fácil de lavar e secar, percebi que quando eu mostro o uniforme pra ela ela sabe que é hora de ir à "escola", fora que, segunda a pedagoga, o uniforme serve para criar um vínculo entre as crianças e a intituição.
(Será que esse negócio de "vínculo" é lorota?)

Agora que ela não usa mais roupas normais para ir ao mini-maternal (sim, ela já se "formou" no berçário) percebo como a Laurinha tem roupas. Não vou conseguir usar todas esse mês.

RAPIDINHA 1: Esse final de semana levei a Laura para pular na cama elástica de novo. Meu marido está disposta a gastar R$ 1.500,00 e comprar uma pra ela. Disse que não vale a pena. à uma, não temos onde colocá-la. À duas, uma cama elástica profissional em casa, perde a graça, pois o gostoso é a expectativa do "quando".

RAPIDINHA 2: Laura está com febre, depois do trabalho e depois do eu dentista a levarei no médico. Hoje estou me sentindo péssima, pois deixei a minha filha em último lugar!

RAPIDINHA 3: Ontem a Laura cismou de querer mamar em mim... Pô logo agora? Porque ela não pensou nisso quando tinha um mês de idade?????

RAPIDINHA 4: Prometi para meus familiares e amigos tirar um retrato da Laura uniformizada. Mas a máquina digital quebrou.
(Não deixem de ler meu próximo post sobre "ser pobre é uma merda"! A primeira vez que economizei legal, veio uma série de gastos extras)

RAPIDINHA 5: Às vezes me perguntam por quê eu chamo a Laura de F5. A expressão F5 é classificação de um tornado. Tornado é um fenômeno meteorológico formado por um pequeno e intenso redemoinho de vento resultante da baixa pressão atmosférica durante tempestades. Na classificação F5, este tornado chega ao chão arrasa tudo o que encontrar pela frente.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A saga da sandalinha!


Em Outubro do ano passado comprei uma sandália verde limão, marca Grandene, modelo "Hello Kitty Klog Baby" para a Laura.

Nunca gostei de comprar sapato maior do que o pé, mesmo sendo para crianças, então comprei de n.º 19.

Desde o primeiro dia de uso, foi amor à primeira vista! A Laura se apaixonou perdidamente pela sandalinha! Aliás, ela adora sapatos, muito! Gosta de trocar de sapatos a todo o momento, o que pra mim, particularmente, é um saco! Haja paciência.

No entanto, a sadalinha da Grandene, modelo "Hello Kitty Klog Baby" foi uma ótima aquisição, é macia, confortável e a Laura usou muito.

Esse é o problema. A sandalinha foi comprada em Outubro do ano passado. De lá até aqui, o pé dela já cresceu dois números, mas ela insiste em usar as sandalinhas apertadas.

Assim, não conseguindo mais ver minha filha insistir em usar tais sandálias apertadas, resolvi ir atrás de um novo par!

Corri a cidade inteira e não encontrei um par de sandálias "Hello Kitty Klog Baby" sequer! Escrevi para o SAC da empresa, mas não conseguiram me indicar quais os pontos de venda aqui em Joinville.

Foi quando resolvi procurar o representante comercial da marca em SC. Mandei um e-mail e ele me respondei prontamente!

Gracias!

Encontrei o sapatinho! Fiquei muito feliz, mal vi o preço e comprei!

Já em casa, deixei as benditas sandalinhas em cima da minha cama e chamei a Laura.

Quando ela avistou, escutei uma sonora comemoração Êêêêêêêêêêêeeeeeeeeeeeee acompanhado de palminhas.

Missão comprida! Nunca pensei que escutar um simples Êêêêêêêêêêêeeeeeeeeeeeee seria tão gratificante.

*Agradecimentos a minha amiga Trícia que estava disposta a comprar em Belém do Pará e me mandar pelo correio. Esta disposição em me ajudar é demonstrativo de uma amizade valiosa!






segunda-feira, 4 de agosto de 2008

DIÁRIO DE FINAL DE SEMANA

Acordamos cedo e cansados, após uma exaustiva noite de Unimed, pois a Laura estava com uma gripe fortíssima. Fomos às Lojas Americanas, compramos fraldas, uma boneca Emília para ela e o presente do Émerson para o dia dos pais.

Eu e a Laura dormimos a tarde inteira. Ainda bem que ela é boa de cama, assim como eu. À noite, fomos à casa do Carlos comemorar seu aniversário.

DOMINGO: 03.02.08

Eu, Émerson e Laura fomos tomar café da manhã na padaria São José. A tarde a levei nas Lojas Havan e lá ela brincou na piscina de bolinha, cama elástica e outros brinquedos que não lembro o nome. Ela se divertiu muito! Quebrou a unha, ralou a ponta do nariz na lona da cama elástica, mas nem ligou. Ao contrário, estava feliz da vida!

Depois de toda essa bagunça, eu e a Laura dormimos até às 19h00 horas.

Ao acordar resolvi arrumar algumas gavetas e armários (inspiração dada pela amiga Trícia. A Laura brincou mais um pouco e foi dormir às 02:00 da manhã! Tudo bem, é final de semana! Mas confesso que ela já estava me tirando do sério.

RAPIDINHA 1: Cisto seio esquerdo, cisto no ovário, novo mioma no útero, perebinha no pé, enjôos, excesso de peso, comemoro minha entrada no plano de saúde;

RAPIDINHA 2:
Peguei a gripe da Laura;

RAPIDINHA 3:
Me senti uma farmácia ambulante ao sair da Unimed na sexta, quer dizer, sábado, afinal já era de manhã. Todos os medicamentos prescritos eu tinha em casa.

RAPIDINHA 4:
Comprei o uniforme da Laura! Ela vai ficar linda indo à escola uniformizada! Vou tirar muitos retratos, para os olhos lembrarem, se um dia meu coração esquecer;

RAPIDINHA 5:
Novo semestre na faculdade, Já estou ansiosa em conhecer meus alunos;