Ser mãe é....
Ser avós de bonecas!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A PRIMEIRA CRISE EXISTENCIAL DA LAURA
*PREFÁCIO:
“A dor de barriga é a causa campeã de queixas entre crianças pequenas nos consultórios pediátricos. Em 50% a 70% dos casos, não é sintoma de doença, mas uma forma de a criança expressar no corpo uma emoção que incomoda, como medo ou ansiedade. É aquela mesma dor que você sente quando vai enfrentar uma entrevista para arrumar emprego, tem de falar em público ou outra situação qualquer de estresse.
[...]
“O motivo mais comum dessa dor de barriga é estresse psicológico. A criança se sente insegura e a dor representa um pedido de atenção. Quando não há causa orgânica, o melhor remédio costuma ser mais mãe. O segundo motivo é a dor abdominal ser o anúncio da vontade de fazer cocô e do medo de enfrentar o penico, porque a criança está com as fezes duras. Esse problema em geral está relacionado com mudanças na alimentação ou com dieta inadequada, com pouca fibra e verdura. O uso de alguns medicamentos também pode endurecer as fezes.”
[...]
“O motivo mais comum dessa dor de barriga é estresse psicológico. A criança se sente insegura e a dor representa um pedido de atenção. Quando não há causa orgânica, o melhor remédio costuma ser mais mãe. O segundo motivo é a dor abdominal ser o anúncio da vontade de fazer cocô e do medo de enfrentar o penico, porque a criança está com as fezes duras. Esse problema em geral está relacionado com mudanças na alimentação ou com dieta inadequada, com pouca fibra e verdura. O uso de alguns medicamentos também pode endurecer as fezes.”
Fonte Izaura Ramos Assumpção. Gastroenterologista.
*A CRISE EXISTENCIAL:
Semana passada, a Laura queixou-se de dor de barriga!
Algumas vezes, chorava dizendo “mamãe, dói a baíga.”
Tentei convencê-la a ir pro jardim, pois logo esta dor passada. Mas ela foi enfática, deixou claro que queria eu ao lado dela.
E assim, ela entrou em crise existencial!
Aos prantos pediu:
- “Mamãe, me leva no titio” ( titio, leia-se médico)
- Quélo tomar remédio...
- Quélo fazer xixi no copo!!!!!!!!! (xixi no copo, leia-se exame de urina)
A hora que ela me pediu pra fazer xixi no copo, com espanto e graça, entendi a mensagem! Ela precisava de mãe.
Faltei ao trabalho a tarde e não fui dar aula a noite. Curtimos o dia juntinhas, e ela não teve mais dores de barriga!
Algumas vezes, chorava dizendo “mamãe, dói a baíga.”
Tentei convencê-la a ir pro jardim, pois logo esta dor passada. Mas ela foi enfática, deixou claro que queria eu ao lado dela.
E assim, ela entrou em crise existencial!
Aos prantos pediu:
- “Mamãe, me leva no titio” ( titio, leia-se médico)
- Quélo tomar remédio...
- Quélo fazer xixi no copo!!!!!!!!! (xixi no copo, leia-se exame de urina)
A hora que ela me pediu pra fazer xixi no copo, com espanto e graça, entendi a mensagem! Ela precisava de mãe.
Faltei ao trabalho a tarde e não fui dar aula a noite. Curtimos o dia juntinhas, e ela não teve mais dores de barriga!
SITUAÇÕES DESCONCERTANTES - O COMEÇO
SITUAÇÃO 1:
Laura apontando para meu absorvente: “Mamãe, porque você ainda fralda?”
Eu: “Não é fralda, filha, é absorvente!”
Laura: “Não mamãe, é fralda, sim senhola!”
Eu achando tudo muito complicado: “Tá bom, tá bom, é fralda”
Laura apontando para a menstruação: “haha então você ainda faz cocô na fralda!”
Fiquei muda com cara de pastel. Como concertar esta situação?
SITUAÇÃO 2:
Laura sentada no vaso sanitário: “Mamãe, o xixi sai da minha bunda?”
Eu: “Não filha, o xixi sai da pupuca!”
Laura: “Só meu cocô sai da bunda, né mãe?”
Eu: “Sim filha!”
Laura: “Ah mamãe, então vem cá, olhar meu cocô”
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Oh Laurinha!
Minha Laurinha, oh Laurinha!
Porque vieste assim, tão perfeitinha?
Desorganizando assim minha vidinha?
Minha Laurinha, oh Laurinha!
Canta Adriana Partipim e grita: "Mãe, deita aqui perto de mim!"
Pega seus brinquedos e os joga pela casa, derrama o leite, quebra o copo, se desarruma.
Perguntam se eu quero mais filhos, respondo: "Não, vou ficar só com uma."
É teimosa, é horrorosa!
Tão amável e esplendorosa!
Poucas vezes irritante, chora, esperneia.
Tão simples, seu choro acaba com a mamadeira.
Egocêntrica e feliz, troca a birra por uma bala de anis.
Minha Laurinha, oh Laurinha!
Obra-prima, perfeição! Vieste ao mundo, me fazendo feliz!
Sou mãe orgulhosa, carrego este semblante.
Viver por minha Laura, é mesmo emocionante!
Ou isto ou aquilo

Este final de semana, tentei explicar para a Laura que não se pode ter tudo!
Tarefa árdua, considerando que a Laura se encontra na absoluta fase do egocentrismo, típica de uma criança de dois anos.
Me lembrei do poema da Cecília de Meireles, "Ou isto ou aquilo":
"Ou se tem chuva ou não se tem sol, ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possaestar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender aindaqual é melhor: se é isto ou aquilo."
Assinar:
Postagens (Atom)